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quinta-feira

VOCÊ SE VESTE DE QUE?


A opção materialista

A primeira hipótese considerada por Sócrates, ou seja, a morte como o aniquilamento puro e simples do ser humano, sem que nada de sua experiência, seus conhecimentos, seu amadurecimento possa ser aproveitado, consistiria em um materialismo atroz que não ofereceria qualquer incentivo à bondade, ao altruísmo, aos cuidados com o meio ambiente, à transferência de conhecimentos às gerações futuras, etc. Adotar essa hipótese como uma realidade indiscutível levaria as pessoas a um comportamento altamente egoísta, um modo de vida predominantemente animal, típico da barbárie. Tal comportamento pode ser observado, em todos as regiões do planeta, principalmente nas pessoas que detêm o poder, exercido legal ou ilegalmente, mediante o uso da força ou da astúcia ou de uma combinação dessas duas coisas. Pessoas há que detêm um poder quase ilimitado e usam tal poder, sem outra limitação que não a da própria força de que dispõem, para aumentar cada vez mais seus privilégios, monopolizando e esbanjando recursos naturais, destruindo o meio ambiente, espalhando a morte ou a invalidez, a destruição, a fome, a doença e a miséria a um número cada vez maior de pessoas que são assim relegadas à marginalização. É a esses que se refere Joanna de Ângelis, ( "O Despertar do Espírito", capítulo 1) quando diz:
"O enriquecimento ilícito de uns trabalha em favor do crescimento da miséria de bilhões de criaturas outras que lhes constituem a grande família e permanecem ignoradas."
Não somente os detentores diretos do poder atuam no sentido de perpetuarem privilégios e injustiças ao redor do mundo. Eles se acham rodeados de diligentes colaboradores que se beneficiam também das benesses do poder na medida de sua colaboração e que se espalham por todas as áreas de atividade: política, econômica, científica, religiosa, jornalística, cultural, esportiva, etc. Qual o motivo para se comportarem de modo tão nefasto? Sem dúvida o motivo principal é o pensamento materialista implícito na primeira das duas hipóteses formuladas por Sócrates. Achar que a morte seja o fim da linha para o ser humano, sem qualquer compromisso ou responsabilidade em relação aos atos cometidos durante a vida, é um convite ao egoísmo desenfreado, é a garantia de uma impunidade total, a nulidade de qualquer acordo ou compromisso. É grande o número de pessoas que engrossam as fileiras do materialismo, embora nem todas admitam ou mesmo se apercebam do seu comportamento. Cegadas pelo egoísmo e pelo orgulho, consideram-se privilegiadas por natureza e dispensadas de qualquer esforço ou renúncia em benefício da coletividade, exceto quando tal esforço resultar em benefícios compensadores para elas mesmas.
É por esta visão que pessoas compram e compram sem precisar, tentando preencher o vazio que lhes consome, homens de valor aos olhos humanos tem pavor de perder aquela comissão que vem dos impostos do povo, o estatus da matéria cega os homens que se veêm perdidos quando retornam a patria celeste e seu dinheiro e poder nada significam, sua proprias conciências os cobram o bem que deixaram de fazer mesmo podendo tanto.
A verdade é uma só e aqueles que à enchergam se vestem menos, falam menos, juntam menos e ajudam mais muito mais.
(A segunda hipótese formulada por Sócrates é antagônica em relação à primeira. Admitir que existe uma alma e que sua identidade é preservada após a extinção do corpo carnal, além de ser uma idéia mais reconfortante é também muito mais coerente com a sabedoria implícita na grandiosidade e complexidade do Universo que nos cerca. Aceitar a sobrevivência da alma nos leva naturalmente a um contexto muito mais rico do que o simplório materialismo. A complexidade, a vastidão e a harmonia do Universo, que aí estão submetidos a todos os nossos meios de observação, naturalmente nos conduz à idéia de Deus, como a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. (" O Livro dos Espíritos", Pergunta 1). Negar a sua existência seria admitir que do nada pudesse ter sido criada alguma coisa.)

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